Ophelia let you life be HARD.
Então, o tempo parece sempre rarefeito, a minha escrita no blog acaba por se tornar uma das últimas prioridades...o template mudará com a ajuda de Mariano e do Noivones, pois esse aqui não me dá muitas opções para edição dos textos, ele me dá BAD. Mas as coisas estão caminhando, as leituras acontecendo, os projetos, etc. O resto é pura gargalhada.
P.S.Hoffman
O Oscar nem existiu. Hoffman pegou o que lhe era devido depois de trabalhos como "Com amor, Liza", "Magnólia", "Quase famosos", e acredito que citei filmes que nem fazem juz ao talento do cara. Um dos fatos que me faz admirar Seymour Hoffman é nunca ter tido medo de fazer papéis menores, em geral em bons filmes, e essas escolhas dizem muito.
Se o Oscar foi injusto com a premiação de melhor ator é que muitos exigentes expectadores consideraram o sotaque do ator em o "Capote" como irritante e entenderam como princípio suficiente para que seu trabalho fosse taxado como afetado. No entanto, acordar com isso é simplesmente tornar relevante apenas a performance como digna de ser premiada (coisa que hollywood adora) e não entender que isso é pouco, é a superfície da composição de um trabalho em um filme não extamente biográfico em que a personagem é mais uma engrenagem de uma narrativa que se fixa distraidamente (daí os flashes) na história dos personagens e dá mais ênfase à escritura de um LIVRO. Digamos também, não qualquer livro.
Hoffman foi lá, levantou o prêmio da gincana do cinema; agora está com as contas pagas até a próxima vida (se houvesse), pode desprezar o lixo hollywoodiano, investir em bons projetos, continuar um ator laboroso e intelectualmente prudente, coisa rara naquelas paragens. Às vezes algumas exigências são burras.
9 de março de 2006
Ophelia, let your life be shallow
Por Michelle Robert às 11:44
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