Sisters of Mercy toca por esses dias em SP na Via Funchal. Falei, alguns posts atrás, sobre as músicas "mausóleu sonoro" do MP3 nosso de cada dia. Alguns dias atrás, o Echo também fez Shows por aqui. Não saberia dizer se atualmente "Sisters of Mercy" seria trilha sonora ideal para o terror. Posso dizer que "Some Girls Wander By Mistake", "First And Last and Always"(plus-ultra) foram 2 dos melhores discos que já escutei na vida, do alto dos meus breves 11 anos de idade, quando era preciso ralar para conseguir escutar algo que prestasse. Mas, o "Sisters of Mercy"de hoje, segundo esse artigo, não tocará mais do que a faixa título da sua antiga produção, no caso "First And Last And Always" aqui citado.
Atualmente não acompanho o trabalho da banda, mas se for como "Flowers"(2001) do Echo que provocou uma decepção profunda de expectativas, provavelmente vou lamentar ter teimado e dado confiança à minha curiosidade. Andrew Eldritch, falou e está falado, nada de "Black Planet", nada de "Marian", "Walk Way"...(todas as faixas do albúm?)Aliás, seria catártico tocar "Black Planet" na cidade de São Paulo, mas existem artistas e artistas e hoje a volta dessas bandas parece festa de 15 anos de irmã: sério, sem graça, desprovido de diversão.
Escutar a voz cavernosa de Eldritch sempre foi divertido para mim, a atmosfera um pouco fake do gótico era essencial para haver um distanciamento necessário e perceber que aquilo ali é apenas uma dose do velho e bom rock n' roll, envelhecido 20 anos em tonel de carvalho, duplo e sem gelo. Dentro dessa representação toda que a banda possui, o que havia de atraente e sensualístico no "Gothic-Music" dos 80 era fazer da morte uma festa que terminava no aqui e no agora, sem transcedências. Hoje o que se vê são madamas sopranos berrando a frente de bandas de metal, lágrimas de sangue escorrendo pelas faces pálidas das meninas do fotolog, um certo cristianismo estúpido nas temáticas da "salvação da alma" da lamentação da "queda", corsets, conservadorismo e seriedade técnica. O que o Eldritch veio fazer aqui, senão foi para mostrar para os "mini-me's gótico" onde está a verdadeira diversão? Então, que ficasse em casa, que se dedicasse ao tricot. Esse é o significado por excelência de "Mausóleu".
Atualmente não acompanho o trabalho da banda, mas se for como "Flowers"(2001) do Echo que provocou uma decepção profunda de expectativas, provavelmente vou lamentar ter teimado e dado confiança à minha curiosidade. Andrew Eldritch, falou e está falado, nada de "Black Planet", nada de "Marian", "Walk Way"...(todas as faixas do albúm?)Aliás, seria catártico tocar "Black Planet" na cidade de São Paulo, mas existem artistas e artistas e hoje a volta dessas bandas parece festa de 15 anos de irmã: sério, sem graça, desprovido de diversão.
Escutar a voz cavernosa de Eldritch sempre foi divertido para mim, a atmosfera um pouco fake do gótico era essencial para haver um distanciamento necessário e perceber que aquilo ali é apenas uma dose do velho e bom rock n' roll, envelhecido 20 anos em tonel de carvalho, duplo e sem gelo. Dentro dessa representação toda que a banda possui, o que havia de atraente e sensualístico no "Gothic-Music" dos 80 era fazer da morte uma festa que terminava no aqui e no agora, sem transcedências. Hoje o que se vê são madamas sopranos berrando a frente de bandas de metal, lágrimas de sangue escorrendo pelas faces pálidas das meninas do fotolog, um certo cristianismo estúpido nas temáticas da "salvação da alma" da lamentação da "queda", corsets, conservadorismo e seriedade técnica. O que o Eldritch veio fazer aqui, senão foi para mostrar para os "mini-me's gótico" onde está a verdadeira diversão? Então, que ficasse em casa, que se dedicasse ao tricot. Esse é o significado por excelência de "Mausóleu".
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