Há uns dois posts atrás coloquei um excerto de "disorder" do Joy Division. No meio de todo esse revival dos 80, achei uma boa baixar a caixa "Heart And Soul" e enfim, ter uma coleção decente dos caras. Dentre todas as letras escritas por Ian Curtis não percebo tristeza, e sim superação, alegria, e principalmente a exaltação do esquecimento. Nada de sentimentos atrasados, apenas acontecimentos que naturalmente são comuns a todos que vivem: amor, ódio, angústia...que simplesmente passam.
Traz todos os vícios de quem necessita imediatamente ser classificado, referencializado, principalmente através das letras pseudo-poéticas: "Caminho Longe", "Solidão", "Quarto Escuro" essas coisas. Trouxe covers bem legais do Finis Africae 'Máquinas" e "Armadilha" ("chego em casa tarde e ninguém me vê, não há nada errado em ão ter o que fazer, mas não troquei minha boca fechada pelas suas palavras vazias...uh"), Hojerizah, Violeta de Outono. Mas claro mesmo, é o fato de que recatadamente uma cena parece se formar, as pessoas estão escutando coisas, estão variando suas audições. Creio, que se houver gente que goste de exercitar o rock de verdade, e haja mais esforço, as punhetas musicais desapareçam em breve, e logo a criatividade emerja sem se sentir intimidada pelo mítico passado pós-punk.
(E essa não é uma crítica negativa...non troppo)
"...E o vestígio dos teus atos devolva aos fatos o facínio
pode ser...
que a tua sombra deixe marcas" (Finis Africae)
para saber mais: pianuts
Hoje as pessoas fazem loucuras pelo que consideram felicidade, lutam por um ideal tosco, irreal; querem fazer de um sentimento como outro qualquer um monolito. A divisão da felicidade acaba com o que há de soturno nos sentimentos. Se os solos de guitarra são graves, Curtis grita que é preciso dançar.
Aqui na província, existe uma loja dos descolados que realmente fazem projetos legais. O cara dá apoio, é interessado, vai em busca, claro que não é besta, o nome dele tá espalhado em tudo que é evento cultural da cidade. Existe agora o "projeto ensaio" e a banda que tocou no palquinho chamava-se "pianuts", nem vou me dar o trabalho de falar de snoopy (valha-me Deus!). Mas falava de Joy Division ainda há pouco, e hoje, apesar da timidez do baixo, aqui e ali um escorregadela vocal, não é uma banda que se possa chamar de chata.Traz todos os vícios de quem necessita imediatamente ser classificado, referencializado, principalmente através das letras pseudo-poéticas: "Caminho Longe", "Solidão", "Quarto Escuro" essas coisas. Trouxe covers bem legais do Finis Africae 'Máquinas" e "Armadilha" ("chego em casa tarde e ninguém me vê, não há nada errado em ão ter o que fazer, mas não troquei minha boca fechada pelas suas palavras vazias...uh"), Hojerizah, Violeta de Outono. Mas claro mesmo, é o fato de que recatadamente uma cena parece se formar, as pessoas estão escutando coisas, estão variando suas audições. Creio, que se houver gente que goste de exercitar o rock de verdade, e haja mais esforço, as punhetas musicais desapareçam em breve, e logo a criatividade emerja sem se sentir intimidada pelo mítico passado pós-punk.
(E essa não é uma crítica negativa...non troppo)
"...E o vestígio dos teus atos devolva aos fatos o facínio
pode ser...
que a tua sombra deixe marcas" (Finis Africae)
para saber mais: pianuts
Um comentário:
Olá esse é blog da Pianuts bandapianuts.blogspot.com
Postar um comentário