20 de novembro de 2005

Oliver Twist


Aguardo ansiosa essa adaptação do livro "Oliver Twist" para o cinema feita por Polanski, principalmente depois que ele disse isso: "Crianças podem ser extremamente cruéis. Eu queria mostrar o valor das emoções reais aos jovens. não só o choque dos efeitos visuais. Os jovens estão vendo filmes como fazem com McDonald´s. A maioria é incapaz de engolir qualquer coisa sem catchup". Vamos ver se a opção de Polanski é realmente não fazer concessões a essa juventude dononinho. Dá-lhe neles.

4 comentários:

Anônimo disse...

Falando em efeitos visuais: apesar de confiar em Peter Jackson e em seu ótimo elenco, fiquei chocado com o preview de 4 minutos de King Kong apresentado na TV americana.

A computação gráfica é algo tão exagerado, tão calibrado para embasbacar os olhos, que fica parecendo até desenho animado -- daqueles bons, estilo Disney ou Pixar. Isso até eclipsou a ótima perfomance de Naomi Watts.

É triste isso. Beleza plástica é fundamental, mas sem emoções humanas verdadeiras nada acontece. Veja essa Fábrica de Chocolate nova... linda, mas gélida.

Michelle Robert disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Michelle Robert disse...

Marcus finalmente posso te responder e falar um pouco sobre o filme de Peter jackson, a versão de King kong. Considerei esse filme uma surpresa, pois efetivamente qaunto à técnica acho que ele conseguiu atingir a excelência. Normal que esta excelência técnica reflita nas tomadas ultraestruturadas, minuciosamente trabalhadas; acredito que isso não tire a validade do trabalho dele que não possui outra intenção, sem entrarmos abusivamente na discussão sobre técnica x valor de culto(bem claro nos já manjados closes infalíveis de hollywood e bem presente nesse filme, que explora bastante a beleza de Naomi Watts)x valor de arte;além do mais, Naomi Watts assumiu um papel que já é ele próprio um estigma nesse filme. Acho que o filme contém uma certa megalomania que quer neutralizar as críticas justamente pelo pasmo visual que ele causa, e esse é o seu calcanhar de Aquiles. Não sei se vc concorda.
Agora o que é inegável, é a curiosa presença de Joseph Conrad, E.A.Poe, Stevenson, presentificados no horror das cenas dos ritos da tribo aborígene. Nesse ponto ele nos faz sentir como aquele novo Europeu que entra em contato pela primeira vez com
o "selvagem". E meu amigo, essa foi uma das experiências filmicas que me fez adimirá-lo, ele provoca o medo. ele provoca o etnocentrismo. Mas isso faz parte também do cuidado visual que o filme tem.
A fábrica de chocolate infelizmente ainda não assisti. Mas em breve farei isso, e falo sobre ela.

19/12/05 00:40

renmero disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.